segunda-feira, 25 de agosto de 2014

FIFA 14: Leeds United - Modo Carreira - Primeira Temporada: voltando pra casa

Gosto de jogos de futebol no videogame. Após anos no PES, migrei definitivamente para o FIFA 14. E o modo que mais curto é o carreira, onde você administra um clube, comprando e vendendo jogadores, cuidando das finanças, essas coisas. Uma das principais diferenças entre o FIFA e PES está aqui: enquanto que Master League você escolhe um clube e vai até o fim da vida com ele, no FIFA você pode começar em um time pequeno como manager/técnico e, conforme vai alcançando resultados, receber ofertas para trabalhar em equipes maiores.

Já falei em um post anterior que gosto do Leeds United, então essa foi a minha escolha para começar uma nova carreira. O Leeds, dono da quinta maior torcida da Inglaterra, teve muitas glórias no passado, foi campeão inglês três vezes (1969, 1974 e 1992) e ganhou a Copa Europeia em 1975, além de diversos outros títulos. Foram formados ou passaram pelo clube jogadores como Aaron Lennon, James Milner, Rio Ferdinand, Mark Viduka, Jonathan Woodgate, Paul Robinson, Alan Smith, Jimmy Floyd Hasselbaink, Harry Kewell, Eric Cantona, Gary McAllister e inúmeros outros. 

Considerado pela mídia como o gigante adormecido do futebol inglês, a partir de 2001 o Leeds se afundou em dívidas e foi vítima de erros contínuos cometidos por uma má administração, fatores que o levaram para a segunda divisão em 2004 e para a terceira em 2007. O time conseguiu voltar para a Football League Championship (como é chamada a segundona inglesa) em 2010, e desde então vem fazendo campanhas apenas medianas, finalizando temporadas no meio da tabela.

Essa é a história do time. E isso se reflete no jogo. Enquanto no FIFA 14 equipes como o Real Madrid tem verbas anuais na casa dos 100 milhões de euros para investir em reforços (e no campeonato inglês isso se vê também nos dois times de Manchester, o United e o City), o Leeds possui apenas 4 milhões no caixa, o que limita bastante as coisas. Porém, torna tudo mais desafiador, com a saga de levar um gigante novamente para o seu lugar a motivação.

A primeira coisa que faço quando inicio uma carreira no FIFA é avaliar os jogadores que tenho. Geralmente essas equipes possuem muitos atletas e vários são medianos ou ruins. Os que possuem algum potencial mantenho no time ou empresto, e os outros coloco à venda, fazendo assim uma limpa no elenco e conseguindo mais alguma grana. Para o Leeds, tomei essa atitude e fui atrás de dois reforços: o zagueiro Jamaal Lascelles do Nottingham Forest (19 anos, custou 1.400.000 e na vida real está emprestado para o Newcastle) e o meia Ryan Gauld (17 anos, apelidado pela ESPN Brasil como “Messi escocês, paguei 2.300.000 para o Dundee United). Além destes dois, trouxe também um lateral esquerdo (Luke Garbutt, do Everton) e um direito (um do Tottenham, não lembro o nome dele agora) por empréstimo. Ambos são muito jovens e não tem espaço em seus times de origem, o que possibilita o empréstimo por uma temporada, sem custo, a não ser o salário.

Assim, montei meu time base com:

1 Paddy Kenny
25 Sam Byran
3 Jamaal Lascelles
5 Jason Pearce (capitão)
2 Luke Garbutt
8 Rodolph Austin
6 Luke Murphy (segundo capitão)
16 Danny Pugh
7 Ryan Gauld
11 Dominic Poleon
9 Ross McCormack

Com esses onze e mais reforços vindos do banco, para minha própria surpresa consegui ir bem no primeiro turno do campeonato, ficando na parte de cima da tabela, na terceira posição, atrás apenas do Leicester City e do Wigan. Então, na janela de transferências de janeiro, trouxe mais alguns nomes para tornar o Leeds ainda mais forte e completar o elenco. O principal foi David Nugent, um dos goleadores da liga no jogo e que não renovou o seu contrato com o Leicester, vindo de graça para o meu time. Assim, coloquei o Poleon no banco, dei a 10 para o Nugent e fiquei com dois dos principais artilheiros do campeonato no meu ataque: David e McCormack. Fiz uma visita ao Fleetwood Town da League Two, e lá comprei o meia Adam Barton (700.000) e o atacante Jamille Matt (400.000), além de pegar por empréstimo o meia Alex Pritchard com o Tottenham. Dei mais uma limpada no elenco, vendendo jogadores que não usava, e parti para o segundo turno. E, para minha surpresa e alegria, acabei conquistando o acesso para a Premier League e o vice-campeonato da Championship com uma ótima campanha (o campeão foi o Queens Park Rangers, três pontos acima), eliminando a tensão dos play-offs. Aqui, vale uma explicação: do terceiro ao sexto colocados na Championship participam de um mata-mata eliminatório, onde o campeão deste mini-torneio também sobe para a BPL. O Reading foi o vencedor do play-off e também foi para a BPL.

Além da Championship, vale mencionar também a performance do Leeds nas copas nacionais. Na Inglaterra existem duas copas: a Capital One (chamada de Copa da Liga) e a FA Cup. Ambas contam com TODAS as equipes de TODAS as divisões, o que torna possível times da quarta divisão jogarem contra um Manchester da vida. Na Capital One, cheguei à final após superar Everton e Swansea. A partida decisiva foi contra o Chelsea, em Wembley, com um começo assustador: em poucos minutos os Blues abriram 2x0 fácil. Mas então Gauld resolveu mostrar todo o seu talento e comandou uma virada épica para 3x2, com direito a dois gols de Ross McCormack. O que parecia definido caiu no minuto final, com Ramires empatando a disputa. O jogo foi então para a prorrogação e para os pênaltis, onde Fernando Torres teve o seu pênalti defendido por Kenny, e o Leeds se tornou campeão pela primeira vez em 22 anos - a última conquista da equipe na vida real aconteceu em 1992 e foi o campeonato inglês. Com o título da Capital One, o time se qualificou para a disputa da Europa League na próxima temporada. Na FA Cup, fui eliminado nas semifinais pelo Arsenal.

Para conseguir tudo isso, foram fundamentais quatro jogadores: Ross McCormack (um dos artilheiros da liga), Ryan Gauld (líder em assistências) e a dupla de zaga formada por Pearce e Lascelles, que formaram a melhor zaga da competição.

Vamos à segundo temporada agora. A Premier League tem um nível muito mais alto, e o principal objetivo será permanecer na elite. Por isso, alguns reforços já estão em mente, outros devem sair. A montagem do elenco será interessante.

Conto mais da saga conforme ela for acontecendo.

Let’s go, Leeds!

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